a recordar velhos tempos
Estava o G. a ouvir um random de músicas, até que toca o Smack It do Akon e me lembrou aqui de uma preciosidade! O site do Santuário do Rabo do Jared Padalecki. É digno de ser ver, espreitem o vídeo da página inicial.
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Estava o G. a ouvir um random de músicas, até que toca o Smack It do Akon e me lembrou aqui de uma preciosidade! O site do Santuário do Rabo do Jared Padalecki. É digno de ser ver, espreitem o vídeo da página inicial.
Eramos quatro das sete crianças que haviam naquela terra, naquele momento. Vocês emigrantes a visitarem os avós, nós com o mesmo motivo mas do interior. Tinhamos acabado de nos conhecer e fomos inseparáveis durante aquela meia dúzia de dias. Não sei como é que começou, já não me recordo. O que me lembro melhor é de estar de castigo, amuada ao fundo das escadas da casa da minha avó. O meu irmão já tinha desaparecido a correr ao virar da esquina do quelho. Provavelmente tinha-os ido chamar para irem brincar.
Ainda eu não sabia de um pequeno segredo que me 'salvaria' a vida. Aquela casa velha que estava a cair aos bocados que está junta à nossa, do lado direito, estava directamente ligada à casa da avó deles e eles atravessaram-na sorrateiramente para me irem chamar. Imaginem o tamanho do meu sorriso com eles ali no topo das escadas daquela casa que sempre tivera medo devido ao seu aspecto. Com a minha tia em casa distraída a fazer qualquer coisa lá me pisguei eu atrás deles.
Apesar de ainda estar limitada e não poder ir muito longe, já não estava ali de castigo, no fundo das escadas da minha avó. Tinha-me escapulido! E estava bem acompanhada. Atravessáramos a velha casa e ficámos a tarde a jogar às cartas - keims se é assim que se escreve. Isto até ouvir a minha tia gritar pelo meu nome para saber onde é que eu andava. Nessas alturas atravessava de novo a casa o mais depressa que os buracos no chão me permitiam (e eram carradas deles!), sentava-me no topo das escadas daquela casa com uma cara amuada e ficava a vê-la passar de um lado para o outro sem reparar em mim. Até que me decidia a dizer 'estou aqui' também num tom amuado. Olhava para mim, dizia meia dúzia de ralhetes e voltava para dentro. Eu, voltava para o jogo de cartas.
Isto até um dia descobrirem o nosso pequeno segredo. Foi bom enquanto durou :)
«No I'm not saying I'm sorry, one day, maybe we'll meet again. NO NO NO NO, I will never forget. NO NO, I will never regret. NO NO, I will live my life!»
São muitas memórias nesta música...
Ontem na aula de História estava a pensar. Já não sei em quê. E os meus pensamentos idiotas levaram-me até à memória mais antiga que tenho.
Essa memória já tem alguns anos. Fez quinze no dia treze de Agosto, para ser mais exacta.
É a memória do meu primeiro aniversário.
Lembro-me de estar á frente de um banco quadrado branco, com duas ou três argolas na mão. Uma era vermelha, outra amarela... não me lembro da cor da outra. Lembro-me também do meu primo(dois anos mais velho que eu) a tirar-me uma das argolas da mão...
É tudo o que recordo. E acho que já é muito (: para quem fazia um ano na altura.
Qual é a tua memória mais antiga?
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