de não ter nada para fazer
Acabei o código e vou começar amanhã as aulas práticas de condução. Desempregada e sem nada para estudar. Estou com vontade de me inscrever num curso qualquer de línguas, mas não tenho dinheiro!
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Acabei o código e vou começar amanhã as aulas práticas de condução. Desempregada e sem nada para estudar. Estou com vontade de me inscrever num curso qualquer de línguas, mas não tenho dinheiro!
Oferece 'salário' e diz que 'os candidatos devem enviar CV mais proposta de salário pretendido' e ainda avisa que 'candidaturas sem salário pretendido não serão avaliadas'.
Isto agora até já se tornou um leilão.
Pois é, muita gente se queixa disto. Inclusivé eu. A verdade é que conheço um café que está a precisar de dois empregados, já pôs anúncios à duas semanas e só apareceu lá uma pessoa.
É em Lisboa, zona de Cascais, se houver alguém interessado.
Esse é o nome que deveriam dar à nossa geração. Somos um grupo de jovens que têm a televisão, a rádio e os jornais a recordar-nos de que não há trabalho. E quando há, somos mal pagos por todo o esforço. Mas nem é preciso ligar os aparelhos ou olhar para as capas dos jornais. As expressões dos corpos vazios que vagueiam pelas ruas é suficiente.
Apesar disso, nós sonhamos. Não, não sonhamos. Nós fazemos planos para o nosso futuro. E o plano do meu futuro é desenhado bem longe daqui, da terra de que tanto tenho orgulho, de Portugal...
Apesar do panorama não desistimos, arregaçamos as mangas e continuamos com esperança de que o nosso trabalho possa vir a ser reconhecido. Temos esperança de uma vida melhor do que aquela que os media nos querem vender.
Eu vou agarrar na minha licenciatura, nele e na gata. E por-me a milhas à primeira hipótese.
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