Um resumo da ida ao centro de saúde
Descrevi também as postas que foi atirando e terminei a escrever, conforme disse à colega dela, "Não é o que dizem, mas a forma como dizem. Contratem profissionais ou apostem na formação das pessoas."
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O senhorio, que está emigrado, no ano passado decidiu que queria aumentar a renda para 600€/700€, depois de ter visto como anda o arrendamento por cá. Disse que ia enviar a proposta por carta. Nós dissemos que poderia enviar, contudo o contrato já tinha sido renovado automaticamente em Outubro de 2022. Esclarecemos ainda que, a querer aumentar, terá que terminar o contrato dentro do prazo estipulado, em 2024. Pois o contrato atual não permite o aumento além da percentagem estipulada por lei, nem nós queremos pagar 600€/700€ de renda. Não queremos, nem precisamos felizmente. Temos a sorte que muitos não têm. Temos uma alternativa.
A partir desse dia fomos a todo o gás pedir orçamentos para terminar a casinha que temos na terrinha, a uma hora de Lisboa. A uma hora dos escritórios onde trabalhamos. Mas o que é um hora quando só temos que ir ao escritório 2 ou 3 vezes por semana?
Não, não temos o valor todo para avançar com as obras todas de uma vez. Vamos por fases. Vai levar 3/4 aninhos a terminar e entretanto vamos para a casa de férias de um familiar dele, que é lá ao lado.
A inflação não veio ajudar, com o preço rídiculo das casas. Se antes as pessoas questionavam porque raio ponderávamos mudar-nos para uma hora de viagem de tudo, hoje compreendem melhor.
Estamos am contagem descrescente para iniciar as obras este verão e para no próximo ano sairmos da casa que temos atualmente alugada e nos mudarmos para a casa emprestada.
Esqueci-me do que me fez querer ter um blog e o que me fazia mantê-lo. Houve uma altura que senti que só vinha para aqui reclamar de tudo e acabei por começar a guardar para mim. As coisas não corriam bem, tínhamos muitos azares e muitas despesas. Senti que era estúpido o que vinha partilhar. Os carros a avariar, o dinheiro que não conseguíamos poupar para a casa que nunca vamos conseguir comprar, os chefes que eram uma 💩
Recentemente comecei a dar um olho nas "Leituras" e encontrei alguns posts e blogs que partilham experiências/dores semelhantes às que tenho passado nos últimos anos... E isso lembrou-me do quanto gostava e o porquê, de vir aqui desabafar/partilhar e ler.
O saber que que não sou a única e que, de uma forma ou de outra, mais tarde ou mais cedo, todos passamos pelo mesmo ou por situações semelhantes. Ler essas experiências e aprendizagens conforta-me. Faz-me ver e lembrar que, lá por estar ainda no ponto em que estou aos 29, não significa necessariamente que estou a fazer algo de errado.
O meu namorado nunca foi pessoa de partilhar muito. Eu concordo, mas também depende sempre do que estou a partilhar, como e com quem. Por norma sou um livro aberto. Muito porque não tenho receio que me julguem, por estar em paz com as minhas ações e motivações.
Andei perdida. Embrenhada no trabalho, no stresse, na ansiedade... Será que me encontrei novamente?
Obrigada a quem partilha um pouco de si, e das suas experiências neste mundo 💜
Já pedi desculpa e deitei os meus sentimentos cá para fora, assim como já pedi desculpa e não foi possível recuperar o que tinha por mais que tentasse. Também não pedi desculpa e fiquei sem saber o que perdi. Se perdi... Mas ganhei? Talvez sim, talvez não.
Desses a quem pedi desculpa, alguns ouviram, outros não. Poucos tentaram perceber e conversar. Só uma pessoa me abraçou e disse que ia ficar tudo bem. Nem sempre foi fácil, mas independentemente do resultado penso (quis pensar?) que talvez tenha sido pelo melhor.
Detesto, odeio mesmo, a forma como te deixas sugar para esse buraco negro. Eu sei que tanbém não ajudo. Afasto-me, retraio-me e volto para a minha concha como se não te conhecesse de lado nenhum, nas poucas vezes que dizes olá e perguntas se está tudo bem?.
Mas eu desejo do fundo do coração, que esta pessoa não parta o teu como fez à alguns meses trás depois de teres feito uma viagem tão grande só para a ver.
E apesar de tudo, apesar de parecer que não estou à distância de um click, eu estou aqui.
E dei um salto para trás. Não tens não, eu é que tenho que falar menos contigo, foi logo o que pensei. Gosto de falar de vez em quando, gosto de conversas casuais. Algumas curiosidades, fofocas, partilhas, desabafos, piadas, um meme ou outro... mas quando há ali algo que sugere tornar a coisa mais séria, o meu coração pára.
Não quero. Não quero criar laços, não me quero apegar, não me quero habituar a uma presença porque eu não vou saber lidar com essa ausência...
Sou mais gaja para uma one night stand das amizades.
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