You can make fun of my looks, my english and now of my handwriting.

I wanted to send you a reminder that even if we follow different paths and (it feels like) we became strangers...

No matter what, when or where, I'll be here.

Don't ever assume otherwise.

Happy birthday ❤️

E dei um salto para trás. Não tens não, eu é que tenho que falar menos contigo, foi logo o que pensei. Gosto de falar de vez em quando, gosto de conversas casuais. Algumas curiosidades, fofocas, partilhas, desabafos, piadas, um meme ou outro... mas quando há ali algo que sugere tornar a coisa mais séria, o meu coração pára. 

Não quero. Não quero criar laços, não me quero apegar, não me quero habituar a uma presença porque eu não vou saber lidar com essa ausência... 

Sou mais gaja para uma one night stand das amizades.

Peço desculpa se me faz confusão a forma como do nada desapareces e te embranhas, durante semanas ou meses, numa outra nova amizade como se nada mais existisse. Não quero mas sinto falta daquele meme estúpido tão próximo da realidade e de pequenas conversas.

Eu acabo por ficar bem sozinha, a sério que fico. Mas até ficar, custa... O pior é que quando fico bem, já tu estás a voltar como eras e eu, por mais que tente manter a porta fechada, conversando apenas pela janela, acabo por abrir aos poucos e quando dou por mim já estás na sala em frente a lareira. 

Obrigada pelas vezes em que não te foste embora apesar de eu fazer de conta que não vi as tuas mensagens por me querer distanciar um bocado com o teu afastamento. Mas ao mesmo tempo preferia que realmente te afastasses de vez para eu não andar assim de tempo a tempo.

Podes ir embora por favor?... 

Posso habituar-me a este vai e vem por favor?

Tenho andado distraída a conhecer e a confiar em pessoas, agora ando distraída a esquecer o tempo que perdi e a dor desnecessária que senti apesar de já saber como é que as coisas iam acabar. Junta-se isso ao não ter nada para fazer (bem, tive uma entrevista e um não, foi qualquer coisa..) e pronto, não tenho muito mais a dizer... Mas eu volto, eventualmente. Eu volto sempre.

Porquê que eu continuo a deixar pessoas entrar?

  Lembro-me de quanto tinha 16 anos e ia sair com as amigas ou quando ia a casa de alguma que fazia anos. Tinha que levar sempre o meu irmão atrás só porque a minha mãe dizia que sim: "se ele as conhece também pode ir.". Lá iamos todas (eramos o quarteto fantástico) numa saída de raparigas com o puto de 14 atrás.

  Ele ontem saíu com os amigos... mas ninguém me perguntou nada -.-

Perguntem onde é que estão aqueles que juraram estar sempre ao nosso lado a apoiar-nos e eu direi que estão algures perdidos dentro da cabeça de alguém que agora só nos parece familiar.