Primeira fase concluída. Para o ano há mais €€€ para avançarmos com a segunda fase.

Mal posso esperar.

É o que tenho respondido, quando me perguntam pelo escritório ou pelo teams se "Está tudo bem?" ou "Como estás?".

Depois de expor a situação ao meu manager temporário e ver que nada mudava e agia como se estivesse tudo ok e eu não estivesse à beira de um esgotamento... passei a ser honesta. "Um dia de cada vez, estou estoirada, de rastos, toda taralhoca, prometo que não costumo ser assim" e ainda tento um sorriso cansado para ganhar a confiança daquele colaborador que vai fazer parte da equipa a quem dou suporte. Mas até eles veem, nas primeiras horas comigo do primeiro dia deles, que a forma como o meu telemóvel toca constantemente, como as pessoas me procuram a pedir ajuda, como o teams buzina e os emails caem, não é normal.

E veem a minha cara cansada porque já não o consigo esconder. Cada vez mais tenho optado por dize-lo em voz alta, para que toda a gente saiba e na esperança que assim haja pressão para algo mudar. Mas não vejo a luz ao fundo do túnel...

Até ao momento ainda só equacionei pedir baixa porque, honestamente de certeza que já estive mais longe de um esgotamento. E pode ser que seja isso que precisem para agir. Não equacionei procurar outro trabalho semelhante porque dificilmente encontraria algo do género que é algo que adoro e, especialmente, com os valores que recebo.

Mas verdade seja dita, o dinheiro não compra a saúde, e tomar calmantes para conseguir funcionar sem chorar de stresse no trabalho devido à carga e urgência, não é vida...

Vou deixar de ser sorrisos e alegre, passar a ser séria e inflexível para ver se algo muda. Vou aprender a responder "Não, não está tudo bem mas já dei conhecimento a quem de direito...".

Vou dar-lhes até Dezembro para mudarem a forma como me estão a tratar, se aguentar sã até lá... e depois logo vemos o que fazemos.

Devido à enorme carga de trabalho que tenho tido, stresse, exaustão e um monte de sentimentos desde sentir-me frustrada e às vezes quase incompetente... ganhei um hábito terrível. Não sei se chega a ser um hábito. Eu penso que é temporário. Quando estou falar com alguém sobre assuntos sensíveis ou com vários se's, tendo a olhar para o lado e a fixer num ponto no vácuo.

Penso que isto normalmente é associado a mentirosos, ou quando nos sentimos intimidados, etc. Mas não é o caso. Ao fim de 5/10 min a falar com a minha manager e com apenas alguns segundos a olhar-lhe nos olhos, pedi-lhe desculpa e expliquei-lhe isso. 
Tenho tido tanta coisa, tanto trabalho e tantas emoções e sentimentos que tenho que pensar bem antes de falar para que me consigam compreender e mesmo para garantir que e exprimo da melhor forma possível e que estou a dizer exatamente o que quero dizer ou o que estou a sentir.

A minha ideia de cozinha inicialmente era assim:

Entretanto passou para estes tons:

(mas com um tecto falso mais claro)

Ele quer a bancada preta, eu quero os armários brancos. Tive de jogar à volta disso. Embora que, para ser honesta, já estava entretanto apaixonada por uma sala do género da foto que vou deixar abaixo. Quero que a decoração da casa se entreligue. Não quero divisões completamente diferentes ou com tons muito diferentes, além de que a casa também é dele... portanto ele escolhe a bancada e eu trato do resto 🤭

A sala vai ser, provavelmente, acabar por ser algo mais como a terceira foto. Acho que vou ter de abdicar da parede em verde porque vai ser um espaço pequenito e se as paredes forem todas brancas parece maior... vamos ver.

Fora a bancada, que eu não me importava que fosse branca, o resto da decoração/ideias tem sido 50/50 vá. Afinal vamos lá morar os dois.

🏡