É verdade. Mas, ainda assim tenho alguns. Digamos que há uns que consigo contornor e mantê-los sem gastar um tusto. Mas há outros que só posso ficar ansiosa pela aquela altura em que tenho mais um extra na carteira e que sei que posso gastar. E que vícios são estes? Bem, jogos. São cinco vícios. Acrescentei um à lista ontem... Três obtidos por meios condenáveis (a maravilha dos cracks, mas um a culpa não foi minha, eu tinha um CD oficial não sei onde os meninos o enfiaram), um apanhado em flagrante numa promoção online a 5 euros e o outro olhem, foi ontem no aniversário do meu namorado. Das 20h30 à 1h, treinos e corridas uns contra os outros, com um volante, pedais, três ecrãs à frente e pistas reais. Adorei! Mas não é sustentável lol

Vai ser um vício de tempos a tempos.

É indecente só estar aberta aos fins-de-semana. Está aqui uma rapariga toda contente a pensar que o fim-de-semana já começou, porque o nosso dia livre de aulas é à sexta, e que já pode ir ali comer um churro quentinho com chocolate no meio... quando chego ao local me deparo com aquilo fechado. Ninguém merece!

Yap. Foi preciso chegar ao 3º ano de uma licenciatura para me porem uma unidade curricular que tem o objectivo de nos ensinar conceitos como documento, documentação e documentista, e ainda a pesquisar numa plataforma específica. Que, ficam já a saber, não é nada de especial. Acho que qualquer pessoa sabe ir ao 'pesquisar' para procurar o que pretende! Sobretudo uma pessoa que está no fim de uma licenciatura. Não sei, digo eu...

Sempre foi uma coisa muito sagrada para mim. Assim para começar sempre tive uma coisa pelas lapiseiras. Nunca gostei dos lápis, dava muito trabalho manter aquilo afiado. Duravam pouco nas minhas mãos. Porque segundos depois de serem afiados já não tinham o 'efeito' que eu queria na escrita. Detesto lápis com pontas grossas. Foi no 5º ano, por aí, que descobri as maravilhosas lapiseiras na papelaria da escola. Sou fã desde aí.

Portanto sempre tive lapiseiras até aos dias de hoje. Tenho quatro no estojo neste momento. E uma coisa que sempre detestei é aquelas pessoas a quem emprestava, que usavam a borracha que está na ponta para apagar seja o que for. Enerva-me tanto. Gosto que esteja imaculada que querem. E não só. Se usarem sempre o raio da borracha, vai chegar a uma altura em que não consigo tirá-la para pôr minas. A luta que é.

Actualmente, das seis (fui confirmar afinal são seis) que tenho, duas não tem a borracha. Proeza do namorado que gosta de brincar com aquilo nas aulas. Só duas, até fiquei estúpida, juro que pensei que fossem mais já sei a borracha e outras partes. Mas verdade seja dita, eu dou-lhe sempre a mesma senão fico sem as borrachas das outras.

Eu vejo lapiseiras espalhadas pela casa (tanto em Lisboa como em Santarém) e vou metendo no estojo. Há sempre uma mais gira que outras e que dão mais jeito a escrever.

Ter dinheiro para comprar aquelas botas e esperar duas semanas para ir a Lisboa a uma Seaside maior para ter a certeza que não vai aparecer umas que eu possa a vir a gostar mais.

Quando a minha mãe dizia que ia haver uma altura em que eu simplesmente ia deixar de ter interesse pelos brinquedos, não acreditava. Pensava porque raio ia deixar de gostar deles de um momento para o outro. E realmente foi assim. Agora estou na fase dos saltos. Nem eu percebo bem porquê. Sempre disse que era rapariga de ténis. E sou. Mas por algum motivo, agora quero umas botas com salto alto.

Então dei por mim na Seaside à procura de umas botas com um bocado de salto, não muito, cinco centímetros. E apaixonei-me perdidamente por umas, muito confortáveis, o 38* servia perfeitamente e têm as suas mariquices, mas continua simples. Pai Natal, quero aquelas botas!

*O meu problema com os saltos costuma estar no tamanho. Se for um salto com mais de cinco centímetros, o pé fica apertado no 38 e no 39 esqueçam lá, fica enorme. Portanto tem que ser sempre o 38 que, sem meia meu deus, com meia de licra ainda vá que não vá, mas também consegue ter as suas escapadelas.