os beijinhos
No Brasil também é só um beijinho. E quando finalmente me habituei com as visitas, veio o meu primo e a namorada estragar tudo e dar-me dois também. Quando é que me vou habituar a isto?
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No Brasil também é só um beijinho. E quando finalmente me habituei com as visitas, veio o meu primo e a namorada estragar tudo e dar-me dois também. Quando é que me vou habituar a isto?
- Temos que combinar horas para falar.
Oh, combinar é complicado, não sei quanto tempo vou estar fora de casa, quando chego, se lá vai estar gente.. Posso é mandar msg a avisar que estou na net, mas às 22h lá já são 2h cá. Imagina se só poder vir às 23h/00h.
- Não faz mal, eu acordo só para falar contigo.
Ontem chegámos ao aeroporto por volta das 6h40. Depois de estacionar, foi correr com as malas nos carrinhos para ir para as filas despaschá-las. Não sei se foi de ir mais cedo ou não, mas fomos logo atendidas. Num instante as malas já tinham ido. Encontrámos um lugar para nos sentarmos e esperamos pelas 7h20, para eu a minha avó irmos para a porta do embarque. 'É 15 min até lá', disse-nos o senhor que despachou a bagagem. Eu queria estar lá antes das 8h, apesar de dizerem que bastava estar lá meia hora antes do embarque.
Despedi-me do tio que nos foi lá deixar, da minha mãe e do namorado. E lá fomos nós. Mostrámos que tinhamos bilhetes e seguimos. Chegámos ao detector de metais e ao raio x. Pousei a mala, retirei o portátil da mala como pedido e aproveitei para pôr lá uma pulseira, aquela que pensei que tivesse metal.
Depois da minha avó fui eu. Perguntei ao senhor que se era preciso tirar a aliança, os brincos e as pulseiras que eram de prata. 'Não, isso não é detectado', disse. 'Isto apitou não foi?', perguntei a uma senhora assim que passei. Ela confirmou. Mandou-me colocar-me sobre um símbolo no chão, descalçar e afastar os braços. Mas antes, mostrei-lhe um gancho que estava no bolso de trás. Boa, lembrei-me da pulseira e o gancho ficou. Lá veio com as mãozinhas à procura não sei do quê, uma faca talvez, acho que não tenho cara de armas. Depois veio o detector de metais que passam pelo corpo. E sabem o que fez a máquina apitar? As pulseiras de prata... Não percebi, mas ok. Arrumei o portátil, calcei-me e segui caminho.
Subi as escadas e fomos dar mesmo ao meio de uma espécie de shopping. Channel, calvin klein... vocês estão a ver. Bom marketing TAP, bom marketing. Quem sabia, foi directa à saída - passando ainda assim pelo meio das marcas caríssimas - eu pelo contrário fui directa ao fundo e depois tive que voltar para trás.
Chegámos à zona em que verificavam os bilhetes e o passaporte. Havia duas zonas, as dos passaportes electrónicos e outra. Só mesmo naquela, pus a minha avó na fila que estava a ficar maior e fui à zona dos passaportes electrónicos. Disse para onde ia e que tinha um. Era exactamente ali por onde tinha de passar. Sem filas, sem nada. Senti-me VIP. Quanto não vale um passaporte electrónico! Até todos terem um... mas até lá ainda tive sorte ;)
Andámos, andámos, andámos, andámos, andámos. Começámos a ver às portas de embarque. Porta 41, andámos, andámos, porta 42, andámos, andámos... vocês estão a imaginar. Até às porta 46, a penúltima. Chegámos lá às 8h20 e o embarque (que por acaso se atrasou) era às 8h35.
No avião só consegui ver um filme até ao fim. Dormi, joguei solitário, dormi, joguei sudoku, fui ao wc que é excelente, andei a passear a minha avó, dormir, joguei sudoku. Finalmente aterramos, fomos buscar as malas. 10 minutos. Depois foi cerca de meia hora numa fila, porque estavam a ver as malas TODAS, no raio x. 'Lá se vai o bacalhau com o caraças', pensei eu. Mas não, passou tudo. Acho sinceramente que aquilo foi só para chatear, porque disseram que andavam a revistar as malas e foi só aquilo.
Com as malas de novo no carrinho procurámos a saída. Virei uma esquina e era só pessoal à espera das pessoas do nosso avião. Medo. Comecei a andar devagarinho sem saber bem para onde ir quando ouço, pela primeira vez, a minha prima chamar. E já sabia que era ela. Estavam lá todos. A rever a minha avó e a conhecer-me a mim. Já em casa a jantar, era como se sempre os tivesse conhecido.
Correu tudo bem :)
Acabei de fazer o check in para daqui a dois três dias. E alterei os lugares, do meio do avião para junto da janela. Tinha que ser, só espero não me arrepender.
«- Então amor? Ou um ou outro.
- Pera aí, estou com breaks!»
«Como é que te esqueceste disto?
- Estou aqui com um erro qualquer na base de dados.»
Sobre isto:
«LOL, nível 1337 a subir as escadas.»
Nota: Não estamos a falar de programas, mas de nós mesmo. Vejam como a programação se entranhou em nós.
Depois do falhanço épico na frequência, o meu bloqueio mental que nem eu percebo até parecia que nunca tinha tido programação na minha vida ao fim de um ano. O exame é amanhã. Aquele 6 podia ter sido tão bem um 16. Vou respirar fundo de cada vez que me der uma branca. Amanhã vou conseguir.
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