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Desabafos Mudos

31.08.13

Tanto que acontecia coisas do género:


- Estás de castigo!
- O quê que vais fazer? Tirar-me os livros e proibir-me de ler?!


 


Yap, era impossível ficar de castigo. Agora voltei ao mesmo, não a ficar de castigo, mas sim ao vício de ler. Comecei com a Torey Hayden, passei pelo 'Retrato de família' da Jojo Moyes e durante esta semana vou ver se arranjo mais qualquer coisa. Com o ínicio das aulas, vou tentar descobrir onde fica a biblioteca daqui


{#emotions_dlg.default}

...

30.08.13

    Ontem não tive reacções alérgicas e muito menos morri. Mas ainda me dói o braço se esforço e amanhã tenho duas horas de comboio pela frente (com trocas pelo meio) com direito a mochila e sacos. Tipo as mulas estão a ver?

28.08.13

    Só de pensar no dia de amanhã já me está a dar os calores. Isto faz-me lembrar quando tinha aí 9/10 anos e levei montes delas no mesmo ano. Sempre que ia o meu pai buscar-nos ao ATL, não vinha daí coisa boa...

28.08.13

    Já não dizia nada dele à meses. E com motivos lol adivinhem? Sim, morreu tudo. Os feijoeiros não quiseram crescer mais, o morangueiro morreu, os tomateiros devem ter ficado traumatizados com tudo e nem chegaram a passar da fase pós-germinação. 


|


v



pós-germinação (fonte da imagem)


    Assim ficando, durantes meses e meses, até decidirem cair para o lado mortos. E até a hortelã vir cá para casa, e me renovarem as esperanças, não fiz mais nada com 40l de terra ali na saca.


 


    Depois de ver a hortelã adaptar-se tão bem semeei as margaridas num pequeno vaso de barro no ínicio das férias de Verão; quando vim da terrinha preparei a terra para as sementes de coentros que por lá me deram e pensei, 'também não é por experimentar os cravos que vou morrer'. Lá enchi mais um vaso com terra e semeei alguns cravos juntamente com alguma esperança.


 


    Ao fim de cinco dias de água, solinho e carinho, os cravos já estão com os 'palitos' de fora :) as margaridas ali estão de fora, à espera da Primavera, os coentros é que ainda não deram ar de sua graça. Mas a gente espera. Agora falta semear o espinafre, mas vou esperar que as férias acabem, ainda vou estar mais uma semaninha longe daqui. E já chega ao namorado fazer de babysitter aos cravos e aos coentros.


{#emotions_dlg.blink}

27.08.13

*ao telemóvel com a princesa L.*


- O que estás a fazer? - já não me estava a ligar nenhuma.


- Pera, pera um bocado.


- Ok.


 


E espero, espero.


 


- L? Olá? - Chamo por alguém com esperança que alguém me ouça agora que elas adoram falar com aquilo em alta voz - Mãe? Oh tio!


Desligo e volto a ligar.


 


- Tô, então estás a ligar outra vez?


- Sim, a L. deixou-me à espera e não voltou.


- Está bem, vou passar à A.


- Olá princesa, estás boa?


- Sim, tou a comer a frutinha.


- É melão han?


- Pera já venho.


E desaparece.


 


- Olá? Alguém?

26.08.13

Looking Down



    O que estes pezitos tentaram entrar na água fresquinha ;)


 


 White


 



    Quando nenhum deles queria sair, sair da frente da ps2, do pc, sair de dentro do quarto que estava mais quente do que estava na rua, ficava aqui, nesta cadeira. A ler o meu livro, ou simplesmente a apreciar o sossego da aldeia, a aproveitar o que não tenho 97% do ano: liberdade, silêncio, natureza e sobretudo segurança.

26.08.13

    E eu, como anti-social, tenho-os bem entranhados em mim. Este é um dos meus problemas quando vou para a terrinha. E que problema é esse? O ter que fazer um esforço por me lembrar de cumprimentar as pessoas, mesmo que não as conheça de lado nenhum. O que numa aldeia com menos de 100 pessoas é dificil, no mínimo conheço as pessoas de vista apesar de não conviver com elas.


 


    Na cidade é como se tivesse umas palas nos olhos, ou melhor, é como se estivesse a andar na rua sozinha. Eu não vejo as pessoas e elas muito menos me vêem a mim. E essa é um bocado a minha tendência na aldeia, não ver as pessoas apesar de ali estarem a ver-me bem a mim. Este estado é agravado quando essas pessoas são velhos rebarbados e machistas ou velhas que implicavam connosco porque já não estavam habituadas a ter a rua cheia de putos a correr atrás de uma bola ou a andar de bicicleta por todo o lado. Sobretudo quando estou sozinha? Finjo que não vejo (coisa impossível) e está a andar. Que bonito... mas não consigo evitar a maior parte das vezes. Até porque gostava de ser invisível para eles todos.

26.08.13

    Por estas e por outras é que muitas vezes digo que 'há pior'. E não, não se chama a isto ser conformista, mas sim realista. Aquilo ali ao fundo é uma aldeia, e apesar de parecer ser a direito, só existe um caminho para ali e é às curvas com precipício, num caminho onde só passa um carro. Estão a ver quando aparece um a vir de baixo ou de cima né?


 



 


    Ainda se queixam de na nossa aldeia só haver um café e fechar às 20h lol o próximo, onde costumamos à noite está a 30 min a pé, ou 5 de carro.

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A espetar com tudo para aqui desde 2009.
Curiosa na multimédia, gosta de fotografia, apaixonada por gatos e já foi viciada em escrita.

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