Ele, não tendo carro, gostava de ir de bicicleta para a terra dos avós. Mas havia ali uma casa pela qual passava, que tinha um cão que não curtia muito dele... Ia atrás dele, ladrava, rosnava, tentava apanhar-lhe as pernas... Assim, quando foi pela primeira vez comigo mandou-me na frente para ver o que o dito cujo fazia. Lá estava ele, à patrão, refastelado quase no meio da estrada. "Oooooh coisinha boa, tu és tão lindo não és? Psiu, anda cá bebé, anda cá" *-*, lá ia eu na bicicleta a chegar a ele e a mandar beijinhos. O cão a olhar para mim feito parvo, até que decide levantar-se e fugir para casa a sete pés.
Já aconteceu o mesmo com o rufia ali da nossa rua, do nosso prédio. Passo quase todos os dias por ele. Lá vem o cão rosnar, roncar, ladrar, chega perto dos nossos pés, mas nada faz... Até que à uns dias me sentei ao lado dele, à sombra, de manhã cedo, a falar com ele (tenho essa mania, eles percebem acreditem!). Ele levanta-se, espreguiça-se e vem pedir-me mimos lol desde aí que cada vez que passo na rua e ele está lá chamo com uns 'psius' e uns beijinhos e o gajo vem ter comigo para umas festinhas. Fica tudo parvo à espera que ele me morda. E eu também! lol Ao fim de um ano e meio conheci, e acho que a restante rua também, o lado soft do rufia :p
Derreto-me com eles... e não vos conto um outro episódio deste fds senão isto saía daqui um testamento eheh