Esse é o nome que deveriam dar à nossa geração. Somos um grupo de jovens que têm a televisão, a rádio e os jornais a recordar-nos de que não há trabalho. E quando há, somos mal pagos por todo o esforço. Mas nem é preciso ligar os aparelhos ou olhar para as capas dos jornais. As expressões dos corpos vazios que vagueiam pelas ruas é suficiente.
Apesar disso, nós sonhamos. Não, não sonhamos. Nós fazemos planos para o nosso futuro. E o plano do meu futuro é desenhado bem longe daqui, da terra de que tanto tenho orgulho, de Portugal...
Apesar do panorama não desistimos, arregaçamos as mangas e continuamos com esperança de que o nosso trabalho possa vir a ser reconhecido. Temos esperança de uma vida melhor do que aquela que os media nos querem vender.
Eu vou agarrar na minha licenciatura, nele e na gata. E por-me a milhas à primeira hipótese.