30.09.10
"and I love you more than I did before
and then today I don't see your face
nothing's changed
no one could take your place
it gets harder every day
say you love me more than you did before"
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30.09.10
"and I love you more than I did before
and then today I don't see your face
nothing's changed
no one could take your place
it gets harder every day
say you love me more than you did before"
28.09.10
27.09.10
« Não imaginas o quanto me custa andar assim, o quanto dói. E ultimamente as pessoas fazem doer mais. É tão horrível ficar ali parada com as pessoas a perguntarem-me: Já falaste com a ana? Não tens saudades dela?
Porra! SIM TENHHO, e digo-o! Não que o facto de elas ficarem caladas me fosse ajudar a esquecer que morro de saudades, porque isso nunca vou esquecer. Nunca vou esquecer o quanto és importante, sim ainda és, e vais ser sempre. Porque tu és tudo o que sou e o que não sou. Reparei tarde demais que antes de isto nos acontecer nunca tinha chorado por ninguém, nunca tinha tido uma dor tão grande cá dentro, nunca tinha tido saudades de alguém. Estava sempre feliz, era tudo tão espontâneo, não faltava nada. Eu ria a sério, sorria com vontade. Agora não é assim. Posso estar rodeada de gente e a rir, mas eu não me sinto feliz, sinto-me normal. E quando chego a casa não penso que foi a melhor tarde de sempre, porque não foi. Porque nem nunca mais vou voltar a chegar a casa e pensar que foi a melhor tarde, e ficar ansiosa por ir para a escola no dia seguinte para voltar a estar com aquelas pessoas. Porque elas não me conhecem, não sabem o que me faz rir, não sabem do que gosto, para onde quero ir, o que quero fazer. Porque elas não iam estar lá para me ajudar a levantar se eu caísse. Desculpa-me por não ter estado lá quando caíste tu. »
26.09.10
25.09.10
25.09.10
Chiu... Consegues ouvir? O sussurro das gotas da chuva, que cai silenciosamente. A água a escorrer nos passeios, escorregando pelas grades da valeta. Todas elas tem segredos que murmuram entre elas sem incomodar a lua adormecida no céu. Murmuram curiosas no silêncio da noite, cantam baixinho uma suave melodia para os que ainda não dormem, dançam com o vento ao cair neste mundo. Pétalas arrancadas das suas flores caiem em grandes poças enlameadas de dois dias. Passeiam sobre a água como pequenos barcos de madeira perdidos no meio do oceano. As gotas frias deslizam suavemente pelas folhas dos ramos e as árvores soltam melodiosas gargalhadas mudas. Sentem-se seduzidas pelas gotas que escorrem por elas entre sussurros e risos. Modestas como são, apaixonaram-se por noites de dilúvios e por dias infindáveis de chuva que terminam com cheias que assediam os seus troncos com o vaivém... Aqueles sussurros eram tema de conversa. Sabes do que falam?
O vento sopra violentamente desviando-as da sua trajectória até ao solo. Esforça-se por desvendar os mistérios, os segredos. Mas sem sucesso. Interessadas na vida falam sobre tudo, amor, magia, ódio, sobre rios e mares, o céu sem limite e o subsolo, as diferentes formas de vida! Falam sobre coisas que nunca irás saber. São segredos, até de há milhares de anos, que as acompanham durante o seu ciclo eterno. Murmúrios inaudíveis sobre possíveis toques no abstracto e a visão do inexistente. Sussurros que não consegues ouvir...
23.09.10
A brisa quente punha a erva alta a dançar e, com esse baile todo, fazia cócegas nas pernas expostas pelos calções que tanto demorara a escolher. No bolso um telemóvel impaciente vibrava. Mas ela só conseguia saborear aquele gosto a gomas de coca cola que os lábios alheios docemente pegajosos ainda tinham. Os olhos cor de chocolate fintaram-na, leram-na e sorriram para ela. Os dedos entrelaçaram-se tornando seu o que pertencia a outrém. O que sempre lhe pertencera a ele. Rogério falou, "Quando digo que te amo, é a sério.". A voz grossa soou melodiosamente rouca, fez um burburinho nos ouvidos dela e ecoou, já nitidamente, na sua cabeça.
A brisa calou-se, as cócegas pararam. As faces aqueciam, tinha surgido algo na garganta que impedia a passagem das palavras, andava algo a passear no estômago dela e teve a sensação que a terra tremia. A única explicação para as suas pernas estarem bambas. Encaixava nos braços dele, como uma peça no puzzle. Aquilo era tão racionalmente errado e emocionalmente certo. "Fica comigo."
E era nele que ela pertencia. Um pacto abstracto fora selado com um novo beijo com sabor a gomas de coca cola. As únicas testemunhas daquela traição, a erva alta, algumas abelhas desnorteadas... juraram calar-se para sempre. Permaneceram deitados até o sol se cansar e dar lugar a uma lua cheia. Telemóvel inquieto vibrou uma vez mais no bolso dos calções dela.
"Meu amor, não apareceste no nosso sítio. Liga-me quando puderes. Amo-te namorada perfeita @"
13.09.10
e eu estou a começar a enjoar.
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